sábado, 15 de maio de 2010

Intenso...

Até pouco tempo não poderia explicar a palavra que entitula esta postagem, mas nos últimos dias isso ficou tão óbvio, que não necessita mais de explicações.

Um dia de trabalho pode ser intenso, o calor de um dia ensolarado, o cansaço, os estudos, uma dança, o quadro na parede, tantas coisas podem ser intensas, mas não há nada que se compare com um bom beijo, um toque, um carinho.

Uma pessoa vem me proporcionando momentos tão bons, que não tenho nem vontade de postar no blog os problemas que venho enfrentando. E cada dia que passa, a vontade de estar junto, de fazer carinho, de cuidar, beijar aumenta.

Nossas diferenças também são intensas e acredito que isso só nos mantém ainda mais interessados um pelo outro. E isso também deixou claro que eu mudei, sou uma nova pessoa, mais decidida, equilibrada, sensata e porque não dizer também que estou mais apaixonada pela vida?

sábado, 8 de maio de 2010

Toc-toc

Tem alguém ai? Tem sim!

Alguém bateu na minha porta, se aproximou, disse oi e pediu permissão para entrar. Mas a minha porta ainda está com uma trava segurando sua entrada. O papo é bom, mas a confiança ainda está em construção.

Aos poucos, a trava é aberta deixando um vão aberto. Esta pequena abertura já permite nos tocar, olhar nos olhos, nada de muita proximidade. Mas o interesse aumenta.

Logo, destrava-se a corrente que mantinha o limite da abertura da porta e pouco a pouco deixa-se esta pessoa entrar, te conhecer. E você também passa a querer conhecê-lo também. Percebe que tem coisas em comum e ao mesmo distintas entre vocês. A gente começa a se animar, dar mais atenção, mas sem tirar os olhos dele para ver se não está fazendo nada de errado na sua casa.

Medo existe em ambas as partes, mas cabe a cada um se deixar levar ou colocar o outro para fora e fechar a porta. Se a visita for boa, ela durará o que tiver que durar e terá seu valor, mas se não for, valeu a experiência.

Toc-toc! Posso entrar?

Do lado de fora...

O que fazemos quando a pessoa que mais deveria nos amar nesta vida nos detesta?

No coração das pessoas cabem, ao mesmo tempo, dois sentimentos distintos: amor e ódio pela mesma pessoa.

Estranho? Não, normal. Extremamente normal. Até porque o amor e o ódio se complementam nas suas funções de se ofertar carinho e educar.

Simples é aceitar esta verdade. Difícil é viver esta realidade. Às vezes penso que não tenho mãe, mas não quero pensar que também não tenho pai. Não faço por merecer as coisas que recebo? Sou apenas hóspede em minha casa? Colocar um prato na mesa vai mudar alguma coisa?

Minha mãe só me faz sofrer. Só me faz sentir culpa, pena e raiva de mim e dela. Não quero sentir mais isso, e sequer queria sentir este tipo de coisa. Acho que os filhos deveriam sair de casa mais cedo. Assim quem sabe, teriam mais amor que ódio. EU deveria sair de casa. Não gosto de me sentir mal no lugar onde moro.