segunda-feira, 26 de agosto de 2013

1º final de semana de fato!

Completamos 2 meses de apê e finalmente tivemos um final de semana digno!

O tempo simplesmente não passava (ainda bem!) e deu tempo de fazer tudo e mais um pouco.

Acredito que muito disso é reflexo de que estamos ficando craques em arrumar a casa sem quebrar muito a cabeça, além das coisas já estarem tendo o seu respectivo lugar - a era das caixas está para terminar!

Mas porque demorou 2 meses para termos um final de semana decente? Oras! Muitos compromissos preencheram nossos dias de sábado e domingo, entre dia dos pais e viagem, a situação estava ficando complicada.

Ficar em casa até me entediar! Este foi meu objetivo do final de semana...ainda não alcançado. Nunca pensei que iria curtir tanto ficar em casa, mas este tem sido o meu maior desejo, estar na minha casa.

Sentia falta de estar em casa com tempo para cuidar das coisas e aí, não teve jeito, a dona neura bateu forte! Cheguei a culpar tudo e todos pela falta de cuidados da casa, queria carregar o mundo nas costas, dar conta de tudo, casa, trabalho, família. E não dá! Não tem jeito. Tem coisa que tem que ficar para depois, para você não virar escrava da neura.

Crise controlada, consegui curtir mais a casinha, que agora neste final de semana já ganhou um sofá (não disse que o "findi" tinha rendido?), consegui até mesmo começar a pintar os quadros encomendados pela minha mãe. É tudo uma questão de equilíbrio, de dosar, de dividir. E ainda bem que tenho alguém para me sacudir quando Dona Neura chega.

domingo, 25 de agosto de 2013

Almoço de domingo

Quando estamos na casa dos nossos pais, tudo parece mais simples, mas até mesmo um almoço pode fazer brotar dúvidas e mais dúvidas.

O almoço seria bisteca. Ok. Mas como se faz uma bisteca?
Nessas horas nosso amigo Google e as diversas pessoas que se prontificam a compartilhar suas receitas na rede, são grandes aliados. 

A escolhida foi a receita abaixo:

INGREDIENTES

  • 6 bistecas suínas
  • 3 batatas cortadas em pedaços 
  • 1 limão
  • Sal
  • Óleo
  • Alecrim

MODO DE PREPARO

  1. Lave as bistecas em água corrente, pingue algumas gotas de limão
  2. Salgue-as a seu gosto (é importante dizer que a bisteca solta muita água e precisa de um salzinho a mais)
  3. Coloque o óleo (não precisa ser muito) na assadeira e coloque as bistecas em forno médio
  4. Depois de 20 minutos acrescente as batatas pré cozidas. Polvilhe alecrim.
  5. Depois vire a bisteca pra assar do outro lado
  6. Depois de assada, retire do forno para não ficar dura e seca
Para acompanhar: arroz e salada de folhas. Bem simples e rende um almoço gostoso.

terça-feira, 20 de agosto de 2013

Ops! Casei!

E de repente, estava casada! Não da forma comum, tradicional, aquela dos sonhos de toda mulher ou até mesmo da forma correta como algumas pessoas consideram, mas da forma que eu enxergo como sendo o verdadeiro espírito do casamento: morando junto.

Sim, pois não acredito que uma festança, uma assinatura no papel sejam significados de união. O convívio, o dia-a-dia, o morar junto é o verdadeiro casamento. Alguns já estão ai pensando que estou falando isso apenas como forma de justificar o fato de eu não ter tido um casamento oficial, e sim um "ajuntamento".

Sim, pode até ser um discurso pronto. Não vou mentir que até eu tenho meus devaneios e sonhos algodão doce. Quem nunca imaginou um pedido de casamento preparado especialmente para você? Uma manhã, tarde ou noite especial, com decorações fofas e românticas, flores, amigos e familiares todos juntos? Lua de mel então, uma viagem ao exterior, momentos mágicos e fotográficos!! Claro que eu já pensei em tudo isso. Mas o fato é o seguinte, tudo isso acaba no dia seguinte e a realidade que se apresenta é outra. Além de todo esse sonho de casamento custar muito caro.

Mas festa nenhuma é garantia de sucesso no relacionamento pós casório. O que conta no final é o dia-a-dia juntos, enfrentando os problemas da casa, do trabalho, dos dois, se adequando à nova realidade financeira, às novas responsabilidades.

Tem gente que casa por causa da festa, na ilusão daquele momento especial, sem estar preparado para o dia-a-dia. Minha visão já é outra e eu não sei se as pessoas conseguem compreender isso.

terça-feira, 21 de maio de 2013

Pois é...

O desgaste de um período longo de ansiedade me exigiu férias urgentes! A conversa foi esclarecedora e decisiva, não haveria a possibilidade de algo sério daquela série de encontros. Foi dado um ponto final. Foi dado um basta!

Finalmente eu teria 30 dias de férias, longe dele e da ansiedade que me atormentava!

Havia planejado uma viagem com uma amiga para Cabo Frio naquele ano de 2011. A viagem estava programada para janeiro de 2012 e daria um novo gás na minha vida. Passei o início das minhas férias colocando ordem nas minhas coisas, resolvendo pendências, encontrando com amigos e despreocupada com o tempo.

Saí com uma amiga num sábado a noite, dia 17, pra tomar um chopp no Poizé da Asa Norte e conversar um pouco. Ela estava sofrendo e o assunto da noite foi relacionamento e seus conflitos. Já havia passado um tempo e meu coração estava mais leve e tentava mostrar a ela que depois da tempestade as coisas ficam boas, mas é difícil fazer as pessoas entenderem isso.

Minha fala foi: agora não quero mais saber de homem na minha vida! E geralmente quando falamos algo do tipo, o cuspe acaba caindo no meio da nossa testa!

E foi exatamente isso que aconteceu. Foi minha amiga que reparou no gatinho na mesa de sinuca olhando pra mim. Eu mais preocupada com a situação dela, que diga-se de passagem, não era nada boa, e ela reparando no cara que estava de olho em mim.

Claro que olhei pro tal gatinho e tive que admitir...era mesmo um gato! rs. Mas juro que não acreditei muito que dali sairia alguma coisa. Eu estava com os 10 dedos das mãos podres pra homem. Então, peguei ele me olhando de novo. E de novo, e de novo...

Ele estava acompanhado de mais um casal, que eu não sabia qual a relação entre eles, então pedia cautela. Os três jogavam sinuca e ele era muito sexy jogando. Estava lindo de camisa preta e calça jeans, tomando cerveja e me olhando! E eu tinha saído de casa sem me preocupar com a roupa, naqueles dias que queremos quebrar paradigmas e ser o do contra na sociedade. Mais uma vez: é nesses dias que as coisas acontecem...ai ai ai...

A troca de olhares continuou, mas minha amiga e eu decidimos ir dançar. Ficamos pouco na pista de dança, pois começaram a tocar funk e eu detesto funk. Voltamos à mesa e eu resmunguei algo do tipo..."funk é fim de festa".

Nisso, alguns amigos dela nos encontraram e se juntaram a nós na mesa. Ao todo, estávamos em seis pessoas e eu estava sentada bem no meio. Mas uma das meninas estava usando aqueles agradáveis colares cervicais e pediu pra se sentar no meio, e eu acabei parando no canto da mesa, colada na parede. Não podia reclamar, pois a vista estava muito melhor naquele ângulo. (Mas só depois eu soube que aquele não era o melhor lugar). Conversa vai, conversa vem, os olhares só aumentavam e alguns sorrisos até se esboçavam.

Isso continuou até um momento em que o povo todo foi dançar e jogar sinuca, sobrando só minha amiga e eu na mesa. Eu não aguentava mais cerveja, nem ela, então fui buscar um refrigerante pra gente no bar. Neste momento, eu pude ver ele vindo em minha direção. O coração disparou pensando no que estava pra acontecer. Os refrigerantes já estavam vindo com o garçom e ele chegando. A expectativa aumentava. Estava tudo em câmera lenta, até a hora que a garçonete se meteu na frente dele perguntando o que ele desejava. Meu Deus!!! Nessa hora eu só pensava "Sai daí sua louca!"

Peguei os refrigerantes e vi ele passar por trás de mim com o casal. Na hora imaginei que eles estariam indo embora. Voltei pra mesa desanimada. Tomamos um gole do refrigerante e sugeri a minha amiga de irmos embora. Mas antes ela queria ir se despedir da amiga dela, que estava com aquele monte de gente. Nos despedimos de um grupo que estava numa mesa de sinuca e depois fomos procurar a menina na pista de dança. Eu sinceramente, nem lembrava direito da cara da pessoa, mas tinha uma vaga lembrança da roupa. Para otimizar a busca, nos separamos. E no meio daquelas pessoas, quem é que eu avisto próximo ao palco? Sim!! Ele mesmo! Confesso que fiquei feliz em saber que ele ainda estava la. Mas eu já estava indo embora e não acreditava muito se tinha restado algum clima daquela troca de olhares.

Estava procurando a tal menina e já tinha perdido minha amiga de vista. Mas sempre olhava para aquele ponto perto do palco. E ele continuava olhando. Até que em uma de minhas espiadas nada discretas, ele acenou pra mim, rs. Sim, ele acenou. Foi tão inusitado que saiu um sorriso enorme no meu rosto. Muralhas abaixo!

Nos aproximamos e o primeiro contato foi bem comum: "Aposto que você encontrou o que estava procurando!". kkkkkk juro que é verdade! E minha resposta foi..."uma delas"

 "qual o seu nome?" o que funcionou muito bem, até a segunda pergunta dele "o que você faz?"

- Eu trabalho e você? (lógico que ia perguntar de volta)

Ai é que complicou... a resposta dele? "Eu não faço nada, mas sou muito bom nisso" (à la Meu nome não é Johnny). Foi inevitável não dar um passo pra trás e pensar "outro doido". Mas ai ele me puxou de volta (sim, eu já tava longe rs) e explicou que estava desempregado. Ufa! Menos mal!

Durante a conversa ele falou que havia morado na Alemanha, que morava no Rio e que estava passando uns dias em Brasília visitando o pai. Uma pontinha de tristeza bateu em mim, morava no Rio, isso ficou na minha cabeça como um alarme de incêndio, dizendo "não se envolva, não se envolva!". Mas isso era loucura!! Nós nem havíamos nos beijado e eu já estava pensando nisso? Loucura!

Mas ai nos beijamos e na hora pensei "puta merda, to fudida!" Eu estava muito enrascada: o cara era bonito, cheiroso, simpático e beijava muito bem. E isso eram só as primeiras qualidades.

Minha amiga, ja na porta de saida, me viu e na hora fiz um gesto "depois te conto".

No dia seguinte, lógico que acordei com ele na cabeça. Segui minha rotina determinada a largar mão de homem...até a hora que ele me ligou. Nem acreditava! Iniciava assim, uma semana sensacional juntos. Antes dele ir embora.

Depois disso, também viajei. Fui a Cabo Frio com uma amiga. Cada dia que passava a saudade aumentava e contava os dias pra ir para o Rio de Janeiro passar mais uma semana com ele.

Era um sorriso bobo no rosto, impossível de disfarçar. Matamos a saudade um do outro numa semana maravilhosa! Estar junto era muito bom, mas logo eu voltaria para Brasília. 
Foi debaixo do chuveiro que ele me pediu em namoro e disse que iria para Brasília.

Desde então estamos juntos, um apoiando o outro, superando os obstáculos, vivendo momentos maravilhosos, conhecendo lugares lindos porque além de lindo, cheiroso e com um beijo maravilhoso, ele é o meu amigo, companheiro, parceiro, amante, com um coração enorme e uma pessoa muito amorosa.