sexta-feira, 24 de junho de 2011

A leveza de um ser sem dúvidas

Como bem diz minha grande amiga Ellen: "do alto dos meus 27 anos (rs)...uma satisfação dada é meia resposta dada". E ela tem toda razão!

Após uma conversa breve, algumas coisas se definiram. E acho importante frisar que mesmo que a resposta seja um NÃO, isso não significa que seja uma resposta ruim. Antes saber que a pessoa que você se interessou não se interessa por você, do que construir um castelo de açúcar com fantasias e ilusões com esta pessoa.

Pois é, para quem leu a última postagem, o capítulo seguinte foi a conversa em que foram colocados os pontos nos is. Sem raiva, sem mágoa. Recebi até elogios da minha terapeuta, que disse que eu estava completamente mudada. A conversa foi franca, aberta, sem ressentimentos e definitiva. Eu consegui vencer meu medo de sentir algo novamente, mas cada um tem seu tempo para enfrentar os dragões que vivem dentro de nós mesmos.

E acredito não ser só coincidência, mas após esta conversa minha vida social deu um upgrade muito bacana, além de estar me sentindo mais leve e feliz. Estou mais à vontade, mais tranquila. Aquela ansiedade toda que a dúvida estava me causando foi embora. O sorriso agora não é mais acessório, é item obrigatório!

terça-feira, 21 de junho de 2011

Me perdoe se eu te amo

Passamos por tantas coisas ao longo da vida, tantas situações complicadas e delicadas que nos fazem sentir uma certa desesperança com a vida, mas acredito que não há nada mais triste do que o processo de destruição do ser. Mas antes de chegar nesta etapa, várias outras tiveram que acontecer. Nada melhor que começar do início, certo?

Não acreditava que um dia meu coração fosse bater tão acelerado por uma pessoa como bateu recentemente. Desde que o vi eu já sentia algo bom por ele e com o tempo a admiração cresceu, a vontade de vê-lo bem também. Mas sempre numa relação de coleguismo.

Até que um dia, algo aconteceu e ficamos juntos. Ambos gostaram e afirmo isso, pois nos encontramos de novo depois. Havia troca de olhares e sorrisos, mensagens de saudade e carinho. Os olhos brilhavam (pelo menos os meus) e a vontade de estar junto aumentava (pelo menos a minha, novamente).

O sentimento cresceu dentro de mim como um vulcão em erupção. Mas assim como o sentimento cresceu, o medo crescia na mesma proporção e de forma aterrorizante. Recebi o apoio de pessoas queridas para perder este medo e viver este amor/paixão ou qualquer sentimento que fosse. Me declarei, expus o que eu estava sentindo.

O resultado: o oposto do que eu esperava. Não tive uma resposta nem em palavras nem em atitudes. A partir daí surgiu a confusão. No primeiro momento houve um afastamento, depois uma reaproximação tímida até culminar num convite que, 10 minutos depois foi desfeito. Depois disso, silêncio total. Dias depois, uma suposta nova pessoa surgiu e foi possível observar que existiam palavras de carinho com esta pessoa.

Algumas pessoas me disseram para ir com calma, pois ele se assustou com a minha atitude de assumir meu sentimento. Mas às vezes acho que caminhar acreditando nisso é como colocar o pano quente da ilusão no meu coração. Ouvi opiniões opostas, dizendo para eu esquecer esta pessoa. O fato é que realmente gosto muito desta pessoa e queria que ela tivesse a coragem (vamos por assim) para dizer sim ou não para mim, pois até determinado momento permiti que ele brincasse com meu sentimento.

Hoje, portanto, entrei no processo de destruição deste ser, desta ilusão. É claro que tem coisa mais difícil que isso, mas não significa que sufocar um sentimento seja fácil. E a palavra é exatamente esta: sufocar. As palavras de carinho, os sorrisos, a euforia ao estar próxima dele, o suor nas mãos e as carícias deverão ser sufocados por enquanto.

Seguindo ou não os conselhos, isso não importa. O que estou seguindo é o meu coração. E o que antes era agradável e prazeroso, tornou-se angustiante e doloroso. Estou me colocando em primeiro lugar novamente, cuidando de mim. Se a história não vai ter futuro, não importa. O que importa é que não me arrependo de nada, pois tudo que fiz tornou possível sentir algo maravilhoso que há muito tempo não sentia. Sou grata por isso.

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Feriadão não é sinônimo de diversão

Juro que desejei do fundo do meu coração não trabalhar neste feriado de Tiradentes e Páscoa. Até semana passada esta possibilidade estava bem próxima de acontecer, mas as coisas mudaram e ganhei 4 dias de folga.

Mas hoje, o tédio bateu forte e estou quase achando que ter trabalhado ontem e nesta sexta teriam sido uma boa coisa a acontecer. Esta vida é muito estranha, sabe. Enquanto trabalhamos desejamos ter mais tempo livre e, no meu caso, quando eu tenho este tempo, parece que não sei aproveitá-lo. E isso me aborrece, porque sigo frustrada.

Estou muito contraditória ultimamente. Me sinto só, mas não quero um relacionamento, mas às vezes quero, mas ponho vários "poréns" na história. Quero tempo livre, mas não o aproveito quando o tenho. Quero passar o dia fora, mas algo me impede e me faz ficar em casa, em família. Às vezes me sinto no controle da situação e quero continuar assim, mas tem horas que quero ser frágil, quero receber cuidados. Às vezes estou pra Linkin Park, e outras pra Yann Tiersen. Às vezes sou lembrada, outras esquecida; cheia de amigos, outras sozinha. Da euforia à depressão mais uma vez.

Estou cansada disso, dessas contradições; de saber que tem pessoas em pior situação que a minha; de me sentir estática perante a vida; de tentar seguir o caminho correto o tempo todo; de não me sentir VIVA.

terça-feira, 29 de março de 2011

Seguindo e não seguindo os conselhos

Apenas Signos Apenas Signos ✔
: Não é uma semana muito boa para o amor. Se apegue naquelas músicas depressivas e bola pra frente.
 
Meu dia hoje começou com esta mensagem do twitter sobre o meu signo. Neste momento, estou seguindo o conselho: estou ouvindo músicas depressivas e tentando levar a vida.
 
Estou cansada da novela mexicana que está sendo minha vida na área dos relacionamentos amorosos. Entre falta de carinho, desatenção, beijos, esforços a parte, cinema e furos, o saldo não está muito positivo. Quando a gente gosta, a pessoa não quer um relacionamento, então partimos para outra.
 
Ainda estou colocando os pesos na balança, ainda não sei qual vai ser o resultado.

quarta-feira, 2 de março de 2011

Não estou com paciência hoje!

Hoje não sei o que aconteceu, mas minha motivação está se esgotando, minha paciência acabando e meu desejo de sumir aumentando. Sonhei com o Alex hoje, um amigo da época do Perpétuo Socorro em Campo Grande. Ontem vi uma foto dele no Facebook e logo em seguida ele me encontrou e adicionou do Linkedin. Trocamos mensagens e o adicionei do Messenger. (Nossa, escrevendo assim parece que minha vida é virtual =| ).

E hoje sonhei com ele, que nos encontrávamos e falávamos sobre aquela época da escola. Muito nostálgico. Mas a realidade é dura e acordei com sono e com o pescoço mais uma vez doendo muito.

Cheguei no trabalho e fui chamada a atenção por um amigo de que eu não estava dando conta de executar meu trabalho no SAC. Falou que eu não deveria assumir novas funções se eu não daria conta do trabalho depois. Falei para ele que não foi opção, foi imposição.  Em seguida meu chefe me chamou cobrando maiores resultados numa ação que foi desenvolvida às pressas. A idéia surgiu na sexta, no domingo fiz as peças em casa e na segunda estava tudo na produção e pela tarde já estava tudo sendo divulgado. Mas não é o suficiente. Nunca é.

Olho pro relógio de minuto em minuto, como se isso fosse fazer o tempo andar mais depressa, como se ele pudesse ser pressionado, como eu estou sendo.

sábado, 26 de fevereiro de 2011

Processo, aprendizado, motivação

Muita coisa acontecendo, muitas pelas quais agradeço muito por terem acontecido. Claro que muitas coisas ruins aconteceram, o que me motivou ainda mais a procurar um novo emprego e conhecer coisas novas.

Minha saga por um emprego novo me rendeu R$ 69,90 por um mês na Catho, muitos currículos enviados e 2 propostas. Uma delas, inovadora, promissora, e empolgante. Uma verdadeira competição no twitter, onde era possível analisar o passo dos seus concorrentes. O case conquistou os sites publicitários, as redes sociais, etc.

Infelizmente, a vaga não era para mim. Cheguei à etapa final, ganhei novo ânimo com o desafio de se fazer um planejamento de marketing digital para este proccesso seletivo. A outra oportunidade não parecia tentadora, ficando ainda mais claro que apesar de ter realizado todas as etapas do processo, todos os testes, ter recebido tantos feedbacks positivos, nenhuma resposta foi dada, negativa ou positiva. Muito profissional por parte da consultoria que foi contratada para se fazer o recrutamento e seleção para as vagas oferecidas pela empresa.

Neste período, conheci uma pessoa que vem despertando alguns sentimentos bons em mim. Indo devagar, respeitando os espaços, pouco a pouco estamos nos conhecendo, curtindo o processo. Uma outra coisa boa foi que consegui me desvencilhar de pessoas que não estavam me fazendo bem e que estavam apenas me usando. Mesmo assim é incrível como quanto mais nos afastamos, mais a pessoa insiste em nos ludibriar a continuar algo que só estava bom para ela. Mas precisava tomar esta decisão e foi mais fácil que eu pensava.

Nos estudos as coisas mudaram um pouco a direção. Minhas aulas mudaram para apenas uma vez na semana e, em compensação, minha pos terminará em setembro, ao invés de junho como estava previsto com aulas duas vezes por semana. Engraçado foi a direção da faculdade ter proposto uma análise dos alunos nesta mudança dos dias e mesmo assim impuseram a vontade deles no final. Pensando com outro ponto de vista, vai ser bom ter mais dias livres durante a semana, mas a turma se separou totalmente, pois agora cada um tem aula num dia diferente, segunda, terça ou quarta. Triste...

Porém, vendo o caso pelo lado otimista, ter dias mais livres vai permitir que eu inicie as aulas de boxe e minhas aulas de guitarra e inglês, se minha vida financeira mudar daqui a um tempo. Fiz minha parte também, além de procurar outro emprego, pedi aumento pro meu chefe. Afinal, já estou há um bom tempo na empresa, assumi novas funções este ano e as estiou encarando com coragem e competência.

Muita coisa acontecendo, muita coisa realizada e muita coisa a ser alcançada. Em breve volto com novidades... bom domingo a todos!

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Lee Miller

Hoje li sobre a americana Lee Miller (1907-1977) no site da Veja e me chamou a atenção a forma com que o autor Alexandre Belém discorreu em seu post sobre esta mulher.

"Foi uma mulher irrequieta"

Lee Miller (sentada) e soldados americanos
durante a 2ª Guerra Mundia, 1944. 
(David E. Scherman/Time Life Pictures/Getty Images)
Nos anos 20, ela foi uma das primeiras modelos a aceitar fazer campanhas publicitárias de lingerie e, de maneira ainda mais ousada, de absorventes femininos. Sua beleza e sua audácia chamaram a atenção do editor Condé Nast, que a convidou para trabalhos na revista Vogue, onde ela logo se tornou uma das preferidas dos fotógrafos.

Lee não se contentou em posar. Interessou-se pela prática da fotografia a tal ponto que, em 1929, viajou a Paris com o objetivo de conhecer e trabalhar com o fotógrafo Man Ray – um dos mais importantes artistas do surrealismo, mas também autor de ensaios de moda memoráveis na Harper’s Bazaar. Ela, literalmente, bateu à porta de Ray e se ofereceu como assistente. Conseguiu o emprego, virou pupila, modelo e amante do fotógrafo.

Nos anos 30, Lee passou algum tempo longe da fotografia, depois de se casar (não com Ray) e se mudar para o Egito. Mas, no começo dos anos 40, ela retomou seu contato com a Vogue e acabou por cobrir a 2ª Guerra para a edição inglesa da revista. Depois do fim da guerra Lee voltou à moda – tema sobre o qual publicou dezenas de reportagens e editoriais.

 Uma das fotos icônicas da vida de Lee Miller a tem como modelo. A imagem foi feita no final da 2ª Guerra pelo fotógrafo David Scherman, da Life. Trata-se de um dos banhos mais memoráveis da história: Lee Miller na banheira de Adolfo Hitler, na casa do ditador em Munique. A data é simbólica: 30 de abril de 1945, dia do suicídio do nazista.

Lee Miller toma banho em banheira na casa de Adolf Hitler, em Munique.
Alemanha, 30 de abril de 1945. (David E. Scherman/Time Life Pictures/Getty Images)

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Abraçando o mundo

Esta semana foi bem puxada para mim. Algumas coisas que queria muito surgiram de repente, oportunidades de emprego, de relacionamento, de amizades, de novidades.

Muita coisa acontecendo ao mesmo tempo complica nossas vidas se não soubermos administrar. Entrevistas ao longo da semana e um projeto de marketing digital para uma vaga de emprego me consumiram a atenção e a tensão.

Meu tempo ficou curto, até a pós eu matei pra poder me dedicar às oportunidades de emprego. 2ª feira sem inspiração, enrolei na internet pesquisando sobre marketing digital e fuçando as redes sociais, 3ª aula na pós, um tremendo esforço pra entender e pra permanecer na aula, 4ª niver da Ellen, 5ª matei a pós para poder iniciar o projeto com o tentador convite da galera da pós pra ir pro Garota Carioca, 6ª tive 3 reuniões no trabalho, mas consegui finalizar o projeto e enviar dentro do prazo. Finalmente tive um tempinho pra namorar um pouco. Sábado foi dia de entrevista e de spa...a tão esperada massagem foi incrível. Nesse períoro ainda surgiram alguns freelas, ajustes de trabalhos antigos, pessoas precisando da minha atenção e um torcicolo hoje de manhã pra me desejar um feliz início de semana.

Amanhã começo o dia mais leve, como se o mundo tivesse saído das minhas costas. Mas preocupada com as contas pra pagar. A grana desse mês acabou, recorri à poupança mais uma vez =(

Estou inquieta por dentro, incomodada com algo, numa vontade tremenda de correr, de gritar, de estravasar. aaarrrrrgghhhh   SACO!


quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Sufoco...

Quando geralmente falamos em sufoco, logo nos vem à cabeça a idéia de sufoco financeiro. Não que este mal não esteja me atingindo neste mês, mas é que o sufoco ao qual me refiro é mais interno e intenso; mais espiritual do que material. O sufoco do qual eu falo é sobre a angústia e aflição, porque passei um tempo sem querer nada, mas nada mesmo, como se nada neste mundo pudesse me interessar ou satisfazer. E, de repente, simplesmente desejo ter tudo.

Ao mesmo tempo que fico feliz em saber que há coisas neste mundo que gostaria de conquistar ou que poderão me satisfazer, lanço sobre mim uma pressão sobre-humana para conseguir tudo, agora, hoje, sem prazo, como se eu estivesse atrasada para ter tais coisas.

Sinto uma bomba no meu peito prestes a explodir, uma pressão forte que sobe até minha garganta, como se eu quisesse gritar, mas sem poder. Ao mesmo tempo, sei que não posso ter tudo, muito menos agora. É uma questão de definir prioridades, mas sem saber ao certo como escolher os parâmetros corretos para auxiliar na minha decisão.

Diante de oportunidades que surgiram neste início de ano, muitas foram barradas por chocarem com outras atividades já em andamento. Umas são mais palpáveis, outras parecem um pouco distantes. O carro é uma delas, a idéia de morar sozinha ou de comprar um lugar para morar parecem ainda mais irreais. Diante disso, parece que um desespero me corrói, uma inquietação me incomoda. O desejo é grande, mas as possibilidades são remotas. Será que todos passam por este tipo de dificuldade ou só eu passo?

Pergunta idiota, é óbvio, mas me sinto prejudicada pelo tempo, pela minha profissão e por mim mesma, pela minha pessoa. Seria um tipo de boicote, uma falta de confiança em mim mesma ou simplesmente uma falta de auto-conhecimento? Eu me culpo todos os dias por não ter conquistado nada ainda, por desejar outro emprego sem saber no que gostaria de trabalhar. Tenho habilidades, talentos, sei organizar bem meu tempo, minhas finanças, mas não consigo utilizar isso para o meu crescimento. É irracional, contraditório, prejudicial, venenoso...e cansativo.

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Libertação

Se foi por palavras proferidas ou pensamentos ditos e não ditos que me sinto mal, talvez através das palavras eu possa oferecer ao meu íntimo um pouco de paz.

Por duas noites chorei na solidão da minha cama sob a proteção da escuridão. As palavras não saem da minha mente enquanto eu não as escrevo. Assim foi com a carta que originou esta catarse.

Por volta da meia noite entre o Natal e o ano novo as palavras não ditas no momento de raiva apareceram em minha frente. Com sono, fechei os olhos, em vão, uma vez que elas permaneciam em minha mente. Decidi escrever tais palavras que saíram com uma fúria imensa e por mais que o resultado final demonstrasse profunda mágoa e ódio pela pessoa que um dia amei, decidi encaminhá-las por e-mail no dia 31 de dezembro, antes do ano terminar.

Meu objetivo: tornar minha raiva conhecida. Não esperava resposta, mas ela veio. No dia 03 de janeiro recebi o e-mail que mudaria meu ano, pra não dizer minha vida. Nele, o pedido de perdão por tudo que aconteceu e o convite para conversarmos pessoalmente. Convite aceito.

Conversamos abertamente, esclarecendo as coisas, admitindo as falhas e perdoando um ao outro. Me senti bem por estar resolvendo mágoas de um ano, mas também me senti tristepor estar sem ninguém especial ao meu lado, como ele foi um dia.

Lembrei de coisas que me entristeceram, me senti sozinha, doeu pensar em toda raiva que alimentei neste ano que passou. Enfim, perdoar não é fácil, dói, mas é necessário. Faz bem à alma. Não falei em profundidade com ninguém sobre a nossa conversa. Ela faz parte da nossa história e conosco deve permanecer.

Ando pensativa. Choro às vezes. Talvez eu chore a tristeza que foi sufocada pela raiva. Talvez eu chore por me sentir livre. Talvez eu chore por me sentir só. Talvez eu chore por estar feliz. Mas no fundo, talvez eu chore porque as meninas fazem isso.




segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Tem noites que o dia é assim

Meus caros leitores, me desculpem pela acidez dos últimos dias. Peço desculpas pelos comentários sarcásticos e indesejáveis.

Fatos aconteceram que mudaram, definiram e resolveram as coisas comigo, com os outros e com vocês.

Me desculpem.

domingo, 2 de janeiro de 2011

Balanço do ano

Tenho algo para compartilhar com vocês, meus caros leitores. Este ano foi um período de descobertas, experiências e novidades. Um ano de autoconhecimento das minhas virtudes e fraquezas. Um período em que convivi com minha solidão e com meus amigos, com minhas tristezas e alegrias, com fartura e apertos, mas que contribuíram, cada um de formas distintas, para o meu crescimento, aperfeiçoamento e discernimento.

No início do ano, pude ganhar forças para minha auto-estima com meu amigo Antônio, que além de ser meu parceiro de dança, me ensinou a sorrir, rs.

Com cada pessoa que estive pude perceber que é preciso de equilíbrio nos relacionamentos. Isso eu aprendi com o Igor, menino bom com garra e profissionalismo, que me fez o pedido de namoro mais fofo, mas que não durou muito. Não estou aqui para apontar dedos, é apenas um balanço. Com ele, tudo era bom, intenso, quando ele não estava trabalhando (momentos de rara exceção).  

Consegui amar novamente, como aconteceu com o Eduardo, mas nada foi para frente. Com ele aprendi a me respeitar mais, a me conhecer mais. Os furos constantes e o lance mal resolvido com a ex noiva foram os motivos que me fizeram colocar limites. Aprendi que não se pode esperar reconhecimento dos outros, o reconhecimento vem de nós mesmos.

Com o Phellipe, recebi um amor verdadeiro em forma de amizade. Meu parceiro de fotografia, rs. Esteve ao meu lado durante este ano me aturando nos momentos bons e nos de mau humor. Ainda estou aprendendo com ele a ser mais flexível e aceitar a ser amada. 

Na pós, pude fazer outras amizades e aprendi várias outras lições. Junto com Dirceu, Werner, Érica e Rafa e as Meninas Superpoderosas - Tati, Yo e Manu (amigas do trabalho) aprendi algo muito importante: me divertir!

E com minha família pude aprender a força que ela pode oferecer nos momentos mais difíceis e o quanto é importante lidar com as diferenças, buscar a harmonia, o quanto o amor nos une cada vez mais e o quanto estar junto com nossa família é gostoso.

Claro que outras pessoas participaram da minha vida este ano, participando com maior ou menor intensidade, mas participaram. Claro que gostaria de escrever muito mais, com muito mais detalhes, mas o espaço é curto, o conteúdo é muito e o texto se tornaria clichê.