segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Lee Miller

Hoje li sobre a americana Lee Miller (1907-1977) no site da Veja e me chamou a atenção a forma com que o autor Alexandre Belém discorreu em seu post sobre esta mulher.

"Foi uma mulher irrequieta"

Lee Miller (sentada) e soldados americanos
durante a 2ª Guerra Mundia, 1944. 
(David E. Scherman/Time Life Pictures/Getty Images)
Nos anos 20, ela foi uma das primeiras modelos a aceitar fazer campanhas publicitárias de lingerie e, de maneira ainda mais ousada, de absorventes femininos. Sua beleza e sua audácia chamaram a atenção do editor Condé Nast, que a convidou para trabalhos na revista Vogue, onde ela logo se tornou uma das preferidas dos fotógrafos.

Lee não se contentou em posar. Interessou-se pela prática da fotografia a tal ponto que, em 1929, viajou a Paris com o objetivo de conhecer e trabalhar com o fotógrafo Man Ray – um dos mais importantes artistas do surrealismo, mas também autor de ensaios de moda memoráveis na Harper’s Bazaar. Ela, literalmente, bateu à porta de Ray e se ofereceu como assistente. Conseguiu o emprego, virou pupila, modelo e amante do fotógrafo.

Nos anos 30, Lee passou algum tempo longe da fotografia, depois de se casar (não com Ray) e se mudar para o Egito. Mas, no começo dos anos 40, ela retomou seu contato com a Vogue e acabou por cobrir a 2ª Guerra para a edição inglesa da revista. Depois do fim da guerra Lee voltou à moda – tema sobre o qual publicou dezenas de reportagens e editoriais.

 Uma das fotos icônicas da vida de Lee Miller a tem como modelo. A imagem foi feita no final da 2ª Guerra pelo fotógrafo David Scherman, da Life. Trata-se de um dos banhos mais memoráveis da história: Lee Miller na banheira de Adolfo Hitler, na casa do ditador em Munique. A data é simbólica: 30 de abril de 1945, dia do suicídio do nazista.

Lee Miller toma banho em banheira na casa de Adolf Hitler, em Munique.
Alemanha, 30 de abril de 1945. (David E. Scherman/Time Life Pictures/Getty Images)

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