quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Deprimida

Desde o final de semana passado estou me sentindo sozinha e sem alguém para conversar. Pensei que estava indo bem porque no trabalho meus colegas me elogiaram dizendo que eu estava alegre e mais radiante. E estava.

Mas foi só trocar e-mail com o Gustavo para eu ficar angustiada de novo, com esperança de voltarmos. Num momento deste já sei o que ele diria. Ele me perguntaria se ele me faz mal. E eu certamente diria que não. Porque acho que hoje ele só me faria bem.

Acho que estou deprimida. Acho não, estou quase certa de que estou. Mesmo não querendo ficar assim, as coisas caminham para uma profunda tristeza e desprezo pela vida. Tenho tido alguns pensamentos ruins, mas que venho afastando. Não sei por quanto tempo vou mantê-los assim.

No trabalho, desmotivação total. E quanto aos 499 objetivos, deixei eles de lado e sinto uma resistência em me arriscar num curso que me atraiu. Esta resistência é meio racional e meio emocional. O curso não tem nada a ver com minha formação e ainda não sei o que farei com este título, e como no trabalho estou pensando em cair fora, não sei se terei condições de pagar o curso.

O fato é que minha cabeça está bem confusa, porque também não quero abrir mão do meu dinheiro, porque não quero gastar num curso, porque quero comprar um lugar pra mim, mas também não sei se vou ser feliz neste lugar, ou se ser materialista nessas horas é a melhor opção, ou se não seria melhor investir em conhecimentos, porque, afinal, é isto que levamos depois da nossa morte. O apartamento fica, o resto do dinheiro também. Se pudéssemos fazer as coisas que nos faz feliz sem se preocupar com dinheiro, estaríamos mortos.

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