quinta-feira, 21 de maio de 2009

A arte de Viver

Viver é uma arte. Mas antes de falar nisso, prefiro falar da arte.

A arte, por si só, se caracteriza pela sua capacidade de não agradar a todos. Posso amar Leonardo Da Vinci, ou odiá-lo. E isso engloba tanto pintura, escultura, fotografia, performances, etc. Arte é isso, um misto de gostar ou não gostar.

E viver é uma arte justamente por isso. Ora é maravilhoso, ora é tenebroso. Ela nos surpreende com suas artimanhas, com suas maluquices, com suas belezas.

Viver é um verdadeiro casamento, onde temos que aprender a lidar com as diferenças e manias um do outro. A vida tem a mania de nos alegrar, mas às vezes ela nos magoa e diz que não podia fazer nada pra evitar aquilo.

Ou então, podemos comparar ela a um castigo. Estamos presos na vida, como uma criança presa no quarto, com TV, brinquedos, jogos, mas sem poder aproveitar desses entretenimentos. Assim estamos nós aqui. Com praias, cachoeiras, parques, ruas, eventos, shows, mas sem termos tempo para aproveitar isso tudo.

Essa é uma visão mais negativa, concordo. E pensar num mundo onde todos pudessem ir à sorveteria, passear de bicicleta na rua, ou brincar com seus filhos seria como imaginar o mundo como um lugar mágico que mais se assemelha ao mundo cor de rosa da Moranguinho ou do Pequeno Pônei, algo bem irreal.

Enquanto isso não é possível, vamos pintando nossas vidas e às vezes deixando alguns borrões pelo caminho, até que ao fim, tenhamos um quadro terminado. Resta apenas nos perguntar como as pessoas irão reagir à nossa obra prima.

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